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Carreira Tech

Mudando de carreira no fim do mundo

“Não tema! Foi virada a página, tens agora um livro a escrever.” Essa frase de Cidinha da Silva tem sido meu mantra nos últimos meses. Afinal de contas, pra encarar o medo e mudar de carreira num cenário cheio de incertezas é preciso uma certa dose de coragem.

Neste artigo, eu conto um pouco sobre minha jornada profissional e algumas dicas de como mudar de carreira no fim do mundo. Espero que este artigo te ajude com o empurrãozinho que sua carreira precisa também. Vamos lá?

Prazer, Simara!

Muito prazer, meu nome é Simara, tenho 32 anos e sou baiana. Minha formação original é em marketing e durante algum tempo eu tive uma pequena agência de marketing digital. Até que em 2019, iniciei a transição de carreira para área de tecnologia.

Minha jornada tech iniciou na oficina de programação para pessoas não programadoras, Afreektech, uma iniciativa do Movimento Black Money, hub de inovação da comunidade negra.

Depois, eu passei pelo bootcamp Gama Experience, na stack hacker, na Gama Academy, uma empresa de educação que prepara talentos para o mercado digital.

Fiz também o bootcamp de backend, Next, na Movile, uma investidora estratégica que investe e desenvolve pessoas e negócios de tecnologia.

E por fim, fiz o bootcamp de desenvolvimento front-end da Reprograma, uma iniciativa que visa diminuir o gap de gênero no mercado de tecnologia através da educação.

Foi um 2019 cheio de aprendizados, descobertas e mudanças. A primeira delas foi minha mudança para São Paulo, pois os cursos eram presenciais. Além disso, eu aprendi que era capaz de mudar de carreira aos 30 anos, e descobri também que tinha aqui dentro de mim muito potencial.

Nessa vida adulta de meu deus, tudo é decisão. E ao fim dos cursos, eu precisava tomar um rumo: aplicar para vagas de desenvolvedora junior ou continuar com minha senioridade em marketing e estudando programação nas horas vagas?

“A vida é desafio”

Eu escolhi a opção 2, eu tinha aquela carta na manga e isso me dava uma falsa paz. Até que chegou a pandemia e eu me questionei muito sobre minha vida. E esse momento que balançou a vida de muita gente me fez acelerar o momento de usar a minha carta na manga.

Então fiz mais alguns outros cursos, mas dessa vez online, como Digital House, Master Tech, CS50 e RocketSeat. E tomei coragem pra escrever essa nova etapa da minha carreira, num próximo nível e sempre com sede de aprender.

Eu criei o Podcast Quero Ser Dev, onde compartilho minha jornada e convido outras mulheres inspiradoras também.

Além disso, dediquei full time de outubro de 2020 até dezembro de 2020 aplicando pra vagas, participando de processos seletivos, estudando muito e compartilhando o que eu andei aprendendo.

O resultado você já deve imaginar, né? Recebi a oferta dos sonhos, pra trabalhar numa das maiores globais de consultoria de software, a ThoughtWorks.

O livro em branco

Agora que você já me conhece, eu quero te contar como é mudar de carreira num cenário completamente remoto e em meio a pandemia.

Tendo em vista que eu participei de todo o processo seletivo online, assinei o contrato e entreguei a documentação também remotamente, fiz todo o processo de onboarding e até participei do programa de formação ThoughtWorks University também de forma remota e agora me preparo para integrar um time também remotamente.

Por isso, separei aqui embaixo 10 habilidades e as razões pelas quais eu acredito que elas foram decisoras pra minha carreira nesse momento:

Autonomia

Ter autonomia pode te ajudar muito nesse cenário remoto. Desde criar trilhas de conhecimento, traçar um plano de carreira e até fazer a gestão do tempo entre se manter equilibrada, saudável e produtiva.

Minha vó já dizia: “tem hora pra tudo, menina”.

Proatividade

Aqui na TW, a gente é sempre impactada com a frase: “se precisar de qualquer coisa, estamos a um ping de distancia”. E é isso que tenho feito: verificado a disponibilidade da agenda de diversas pessoas e agendado um bate-papo. Aí são conversas que vão desde mentorias até pair programming.

Antes, nós tínhamos as conversas de corredor, ou na hora do café, então vamos fazer o momento do cafezinho virtual um espaço pra networking e acolhimento.

Disciplina

Nesse contexto de pandemia, nem sempre a gente acorda com toda motivação para ter um dia produtivo. Ter uma rotina vai te ajudar muito a manter o foco nos dias difíceis.

É como acordar cedo ou construir hábitos mais saudáveis. No início, a gente força e vai sem vontade mesmo, só pra criar o hábito. Depois, nosso corpo e nossa mente já reagem no automático.

Pra ter reação tem que ter ação, hein! Essa é a regra do jogo!

Profissionalismo

Agora chegou a hora da polêmica, rs. Como se comportar em reuniões remotas? Preparei aqui um checklist pra te ajudar a dar os passos iniciais nesse mundo do zoom:

  • Imagine sempre que você está no escritório, então todo cuidado de respeitar o dress code da empresa que você trabalha;
  • Sempre que puder, mantenha a câmera ligada (usar filtros ou planos de fundo podem te ajudar a ter privacidade);
  • Quem tá do outro lado entende que agora você tem companheiros de trabalho: crianças, animais de estimação, plantas, parentes etc. Então, sempre que precisar se ausentar, avise no chat que vai desligar a câmera.
  • Todo cuidado do mundo com o microfone ligado. É muito chato quando o áudio de alguém vaza e interrompe a fala de outra pessoa.
  • E por falar em interrupção, use as reações do zoom para interagir. Levante a mão para informar que deseja ser a próxima pessoa a falar, interaja com positivo ou negativo, pois isso vai guiando as interações e agiliza o processo de reunião. Quanto mais direto ao ponto, mais rápido ela acaba! rs
  • Para evitar a fadiga da exposição às telas, prefira sempre pinar a imagem das outras pessoas, em vez de ficar olhando sua própria imagem na tela.
  • E por fim, sempre coloque seus alarmes para te lembrar de entrar pontualmente nos compromissos.

Autoconhecimento

“É se respeitar na sua força e fé, e se olhar bem fundo até o dedão do pé” – eu amo como Gonzaguinha consegue dizer o que é autoconhecimento aqui nesse trecho da música “Eu apenas queria que você soubesse”.

Esse exercício de se autoexaminar, de se conhecer, pra saber o que dói e identificar suas fortalezas também. Para esses tempos de trabalhos remotos, pausar é importante demais, então esteja sempre alinhada com sua liderança sobre os momentos que você tira para o autocuidado.

Nem que sejam vários intervalos curtos ao longo do dia pra fazer um chá, um café, fazer uma meditação, tomar sol, ouvir uma música enfim, fazer o que te faz bem e que pode te ajudar a se manter no eixo.

Sua saúde mental vai te agradecer por cada pausa que você tirar!

Adaptabilidade

Reagir e se adaptar rapidamente são habilidades que podem te destacar no mercado digital. Mas que podem também te trazer uma qualidade de vida melhor. Nada é permanente. Todas as situações difíceis possuem possibilidades reais e diferentes de resolução.

Ser uma pessoa que se adapta a contextos diferentes, certamente vai fazer de você alguém resiliente. E esse super poder é pra além do escritório, é pra vida como um todo.

Empatia

Essa habilidade é a minha favorita. Você já tentou olhar pra o calo de outra pessoa, ao invés de só reparar onde te aperta? É óbvio que não dá pra uma pessoa não-negra entender na pele o que é racismo, mas dá pra estudar sobre branquitude e privilégios.

Não dá pra uma pessoa cis, entender na pele o que é transfobia, mas dá pra se informar e não reproduzir discursos que ferem. E que transformam o Brasil o maior no mundo, em número de assassinatos de pessoas transgenero e travestis.

E essa lógica de se informar e tratar o outro como gosta de ser tratado (com amor e respeito), deve alcançar todos os grupos minorizados e subrepresentados.

Tenha atenção! Use seu acesso à informação! Não seja reprodutor ou conivente com atitudes e falas que aumentam as desigualdades de oportunidades no mercado de trabalho.

Lifelong learning

Depois do choque de realidade do tópico anterior, tem outro toque aqui. Suas chances no mercado digital aumentam quando você é uma eterna estudante. Sim, esteja aberta sempre a aprender novos conceitos e práticas da sua área de atuação ou do mercado como um todo.

É aquela velha batalha: generalista ou especialista? Tem lugar pra todo mundo, o importante mesmo é se manter em constante atualização com cursos, leituras, eventos etc.

Comunicação efetiva

Falar, escutar e se relacionar formam o combo da comunicação efetiva. Em tempos de relações digitais no trabalho, ter uma comunicação efetiva é ouro. Eu sempre fui muito comunicativa, sempre gostei de falar alto e olhando no olho.

Mas eu nunca usei tanto a soft skill de relacionamento como agora. Eu entrei pra o time da escuta ativa, não interrompo a linha de raciocínio das outras pessoas e sempre proponho o que eu penso. Propor é diferente de impor. É saber se faz sentido pra outra pessoa também.

Toda conversa tem dois ou mais lados e todos devem ser considerados. Essa diversidade de ideias e vivências, só aumenta meu repertório.

Brilho no olho

Por último e não menos importante “brilho no olho”. É muito subjetivo, né? Mas é muito importante lembrar que são mais de oito horas todos os dias convivendo com o trabalho que a gente escolhe.

Eu sei que não é a realidade da maioria das profissões e pessoas, mas deveria ser! Eu escolhi o meu trabalho e a empresa que eu gostaria de trabalhar.

Literalmente, eu fiz uma lista de empresas que tinham um programa explícito de diversidade, inclusão e oportunidade de plano de carreira. Conversei com pessoas de dentro, stalkeei nas redes sociais e apliquei somente para as vagas e empresas que faziam sentido.

É assim que as recrutadoras fazem também, eu apenas agi com reciprocidade, rs.

E hoje, eu acordo todos os dias, sabendo que sou feliz onde estou. Eu tô crescendo muito em várias áreas da minha vida, eu tenho me conectado com pessoas incríveis ao redor do mundo. E eu tô muito aberta a viver tudo isso com muito brilho no olho.

Conclusão

Algumas pessoas que já me assistiram falar sobre carreira tech, dizem que é contagiante. É que minha carreira e minha vida se transformaram tanto. Que eu só quero impactar o maior número possível de pessoas a viver essa transformação em suas carreiras também.

Além disso, tem o fato que é um dos poucos mercados que cresce em posições abertas, enquanto temos poucas pessoas formadas na área. Tá sobrando vaga em aberto, pessu!

Espero que esse artigo te ajude de alguma forma! Lembre-se: estou a um ping ou a um play de distância, me pinga no chat pra gente conversar. E para mais dicas de carreiras no fim do mundo, escute o podcast quero ser dev! Beijinhos e até mais!

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Linguagens de programação

Prazer, backend!

Há quase 2 anos, eu dava meus primeiros passos na programação.

Naquela época, eu não fazia ideia do quanto esse mundo de tecnologia é gigante e com tantas possibilidades.

Eu não fazia ideia que dar instruções para a máquina deve ser algo puramente humano e demanda muito poder de comunicação, afinal de contas linhas de códigos devem ser mais lidas do que escritas.

Eu não fazia ideia do quanto eu precisaria ser resiliente, é difícil demais lidar com tantos erros e mudar a forma de pensar todos os dias.

Mas você ganha muito mais confiança quando entende que agilidade não tem nada a ver com velocidade, você ganha muito mais confiança quando entende que tudo é sobre construir uma jornada e que você precisa ser gentil consigo mesma.

Eu fiquei mais confiante, quando comecei a respeitar meu modo de funcionar: pensar devagar, viajar na maionese, explorar novos caminhos, entender os conceitos, planejar, testar, compartilhar minhas descobertas e ter a sensibilidade de criar soluções elegantes.

E por falar nisso, vem conferir esse episódio do podcast quero ser <dev>, convidei minha mana Analu Sampaio e abordamos vários conceitos sobre backend.

E pra complementar seus estudos, juntei aqui embaixo alguns dos conceitos que conversamos no podcast. Aproveite!

Node.js

É um interpretador Javascript que não depende do navegador.

Ele é formado pelo V8, motor interpretador de Javascript criado pelo Google, e pela libuv, uma biblioteca que deu características de linguagem backend para o node.

Node.js revolucionou a forma de programar em Javascript, pois a linguagem evoluiu de uma forma de dar vida aos elementos no navegador para uma linguagem capaz de rodar sistemas em computadores/servidores.

Leia mais: Primeiros passos em Node.js

HTTP

É o protocolo de transferência de hipertexto.

O principal protocolo de comunicação entre computadores utilizados na internet.

Ele cria as regras para enviar e receber informações na internet.

Ele é responsável pelo o que acontece por debaixo dos panos quando usamos a internet.

Verbos ou métodos

Para além de GET e POST, temos também no nosso leque de principais métodos o PUT, DELETE e PATCH.

É simples de entender:

  • GET: para consultas de recursos
  • POST: para criação de recursos
  • DELETE: para remoção de recursos
  • PUT e PATCH: para atualização de recursos

Os verbos PUT e PATCH servem para atualização de um recurso.

Mas quando escolher um ou outro? Não fique confusa! O PUTserve para atualização do recurso inteiro enquanto o PATCH é uma atualização de um ou mais campos daquele recurso.

Verbo PUT:

  • Geralmente usado com parâmetro
  • Deve passar todos os dados do recurso preenchidos, independente de quais dados você de fato editou.

Por exemplo, digamos que seu model músicas possui os atributos nome e artista – e você editou apenas o nome. A documentação indica que você deve passar ambos os atributos preenchidos para o serviço (mesmo só tendo editado o nome).

Para resolver isso de forma elegante a adote por convenção, um quinto verbo HTTP: PATCH.

Verbo PATCH:

  • Use para editar o recurso sem a necessidade de enviar todos as chaves e valores do seu model
  • Envia de fato o que foi alterado
  • Além também de dizer qual o ID como parâmetro, para que o serviço saiba o que vai ser alterado.

API

Interface entre aplicativos e programação.

Se uma interface de um sistema é criado para o usuário final, a API é desenvolvida para que um sistema possa usar as funcionalidades de outro sistema.

Interface ideal para que um sistema se comunique com outro sistema.

REST e RESTful

Rest é uma abstração(forma de usar as regras) do protocolo HTTP para simplificar a construção de um web service, ou seja quem cria uma API com as restrições e regras do modelo Rest está criando na verdade API Restful.

O grande objetivo desse modelo é fazer com que os recursos estejam disponíveis através de URLs.

Algumas das regras:

  • Adotar convenção de URLs
  • Basear em recursos
  • Usar os verbos HTTP para indicar ações
  • Ser stateless, ou seja, toda requisição é autossuficiente/independente

MVC

É o padrão de arquitetura (Model-View-Controller). Separei aqui embaixo como você pode organizar suas pastas e recursos, usando esse padrão de arquitetura de software para projetos com Node.js.

Server.js

Aqui no server que você vai chamar o app para escutar a porta e disponibilizar toda a aplicação a partir do localhost

App.js

Aqui no app que você vai usar a rota raiz

📂Routes

Aqui nas rotas você vai usar os verbos para executar os controllers

📂Controller

Aqui no controller você vai acessar os dados do seu model a partir das requisições e enviar respostas

📂Model

Por enquanto estamos apenas guardando nosso JSON aqui, mas no futuro será o lugar onde você irá modelar os esquemas de dados para o banco. Não fique ansiosa! Acredite no processo, ele funciona!

📂View

Aqui você não precisa fazer nada, mas é onde a dev front-end cria as telas bonitonas para usar os dados que você trata e disponibiliza.

Conclusão

Talvez você esteja se sentindo meio confusa com tantos conceitos e modelos. Talvez esse conteúdo não seja só sobre mim e o início da minha jornada.

E se esse for o caso: respire, não desista, autoconhecimento é a chave. Resgate a potência que você é. Os erros na tela e os “nãos” não dizem nada sobre você!

Aprender a aprender pode ser muito doloroso, mas eu te garanto uma coisa: é libertador! 🚀

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Linguagens de programação

Primeiros passos em Node.js

Mergulhei no mundo de back-end com Node.js e estou completamente apaixonada. Poder programar em javascript sem depender do navegador para interpretar é TUDOOO de bom.

Agora, nem o céu é o limite para as aplicações que vou criar, rs. Mas vamos ao que interessa! Vou compartilhar com vocês como foram meus primeiros passos em Node.js!

O que é Node.js?

É um interpretador Javascript que não depende do navegador. Ele é formado pelo V8, motor interpretador de Javascript criado pelo Google, e pela libuv, uma biblioteca que deu características de linguagem back-end para o node.

Node.js revolucionou a forma de programar em Javascript, pois a linguagem evoluiu de uma forma de dar vida aos elementos no navegador para uma linguagem capaz de criar programas desktop, games e até inteligência artificial ou robótica.

3 Vantagens para usar Node.js

Existem muitas vantagens de escolher o Node.js para solucionar problemas reais de negócios reais ao desenvolver aplicações. Eu separei 3 delas pra contar pra vocês. Confira:

  1. Esse é o principal motivo pelo qual eu escolhi mergulhar nesse mundo. Programar em node.js é programar em Javascript, a linguagem que eu tenho proficiência. Uma linguagem com curva baixa de aprendizagem e uma comunidade gigantesca;
  2. Node.js utiliza muito pouco a memória RAM e aproveita melhor a CPU, isso significa que dá pra entregar performance com um custo baixo de servidor ;
  3. Tem uma vasta biblioteca de pacotes, módulos e plug-ins (npm) para node.js

Ambiente de desenvolvimento em Node.js

Nessa parte do artigo, preparei tópicos da preparação do ambiente de desenvolvimento.

Meu conselho é que você faça as pazes com a tela preta para usar e abusar do terminal ou prompt de comando, pois nós vamos usar muito. Vamos lá!

Instalando o Node.js

Acesse nodejs.org e identifique a versão compatível com seu sistema operacional.

Escolha a versão LTS, pois ela é uma versão livre de bugs e é estável. Já a versão current é a versão vida louca, pra quem é entusiasta do node e quer ficar testando novas features com instabilidades.

O processo de instalação no windows é muito fácil. Faça o download e instalação. Abra o terminal ou prompt de comando e verifique se tudo deu certo na instalação, digitando o comando:

npm  -v

Ele irá retornar a versão que foi instalada.

Instalando o readline

Um pacote maravilhoso para pegar inputs no terminal, ou seja pegar entradas de dados no sistema. Se você veio de programação front-end isso equivale a pegar o value do input de um usuário num formulário.

Dentro da pasta de seu projetinho instale o pacote digitando o comando:

npm install readline-sync

Instalando o code Runner

Para rodar um programa no terminal temos que utilizar  o comando:

node nomeDoArquivo.js

Você pode automatizar esse processo instalando o plug-in Code Runner no vscode.

Instalando o express

Outro pacote que podemos instalar para facilitar a nossa vida é o express, um framework minimalista do node.js.

Ele já vem com centenas de módulos que podem ser uma mão na roda para o desenvolvimento de sua aplicação.

Faça a instalação também localmente na pasta de seu projetinho:

npm install express --save

Meus programinhas

Agora, vamos codarrr, rs! Criei 4 programinhas simples que serviram para relembrar conceitos básicos de javascript e preparar meu ambiente de desenvolvimento em node, além de aplicar também técnicas de debug.

Calculadora de média 5 notas

A calculadora de média determina se uma aluna foi aprovada, reprovada ou vai para a recuperação. Usei variavéis, operadores matemáticos e lógicos e condicionais.

Para retornar notas com casas decimais usei o parseFloat() e para exibir um resultado personalizado fiz uma concatenação de strings:

const readline = require('readline-sync')

const nomeAluno = readline.question('Nome de aluno ')

const primeiraNota = parseFloat(readline.question('Nota 1 '))
const segundaNota = parseFloat(readline.question('Nota 2 '))
const terceiraNota = parseFloat(readline.question('Nota 3 '))
const quartaNota = parseFloat(readline.question('Nota 4 '))
const quintaNota = parseFloat(readline.question('Nota 5 '))


const media = (primeiraNota + segundaNota + terceiraNota 
+ quartaNota + quintaNota)/5
console.log(media)

if(media >= 7){
console.log(nomeAluno + " está aprovado(a)")
}else if (media < 5){
console.log(nomeAluno + " está reprovado(a)")
}else if (media >= 5 && media < 7){
console.log(nomeAluno + " foi pra recuperação")
}

Conversor de temperatura

Aprendizagem por repetição, fiz essa segunda calculadora para utilizar novamente alguns dos conceitos da primeira calculadora. A temperatura do input é em Celsius e chama uma função
que converte para Fahrenheit. F = 9*C/5 + 32:

const read = require('readline-sync')

let temperatura = read.question("Qual a temperatura ")

function converterTemperatura(num){
    console.log((num -32) * 5/9)
}
converterTemperatura(temperatura)

Calculadora simples modular

Mais uma vez usei o readline para pegar os inputs. Para chamar nos arquivos, você precisa criar uma variável que recebe require e como parâmento ‘readline-sync’.

Já para fazer o terminal solicitar os dados, você precisa usar a propriedade .question e como parâmento passar uma string.

Usei também o Code Runner para facilitar minha vida e rodar o código usando ctrl + alt + n

A ideia era criar uma calculadora que me permitesse usar as 4 principais operações matemáticas: soma, subtração, multiplicação e divisão. Separei cada operação por módulos. 🙂

Usei o switch case que é um tipo de condicional. E quando a condição é correspondida, o programa executa as instruções associadas.

Cada módulo é uma função que executa as operações recebendo 2 parâmetros.

Módulo soma:

var soma = function(a,b){
    return a+b
}

console.log(soma(parseInt(read.question("a ")),parseInt(read.question("b "))))
module.exports = soma

Módulo subtração:

var sub = function(a,b){
    return a-b
}

console.log(sub(parseInt(read.question("a ")),parseInt(read.question("b "))))
module.exports = sub

Módulo multiplicação:

var multi = function(a,b){
    return a*b
}

console.log(multi(parseInt(read.question("a ")),parseInt(read.question("b "))))
module.exports = multi

Módulo divisão:

var div = function(a,b){
    return a/b
}

console.log(div(parseInt(read.question("a ")),parseInt(read.question("b "))))
module.exports = div

Calculadora:

const read = require('readline-sync')

const operacao = read.question("O que deseja fazer? somar/subtrair/multiplicar/dividir ")


switch (operacao) {
    case 'somar':
        var funcSoma = require('./soma')
    break
    case 'subtrair':
        var funcSub = require('./sub')
    break
    case 'multiplicar':
        var funcMulti = require('./multi')
    break
    case 'dividir':
        var funcDiv = require('./div')
    break
    default:
        console.log(`Escolha uma opção válida.`)
}

Meu primeiro servidor usando express

A ideia era criar um servidor, criar rotas e enviar dados para o client-side. Importei o express, criei a instancia, criei a aplicação mensagem para o lado do cliente.

Criei rotas e rotas dinâmicas utilizando os parâmetros para receber dados de requisição. E por fim, criei o servidor e enviei aplicação para o servidor. Confira abaixo! Comentei cada linha:

//importando express
const express = require("express")

//criando a instância 
const app = express()

//criando aplicação para enviar 
//mensagem para o lado do cliente
app.get("/", function(req, res){
res.send("Hello, World!")
})

//criando rotas
app.get("/sobre", function(req, res){
res.send("Quem sou eu?")
})
app.get("/blog", function(req, res){
res.send("Bem-vindo ao meu Blog!")
})

//criando rotas dinâmicas utilizando parâmentros 
//e receber dados de requisição
app.get("/contato/:tel/:email/:linkedin", function(req, res){
res.send(req.params)
})

//criando servidor e enviando aplicação para o servidor
app.listen(8081, function(){console.log("Servidor rodando na porta 8081!")})

Conclusão

Essas foram os 4 primeiros programinhas que criei em node.js, os próximos passos irão me levar até a construção de uma aplicação web, utilizando express, MongoDb e Deploy no Heroku. Fiquem de olho aqui!<3

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Palestras e Eventos

Minha Palestra para Moving Girls

Oi Migas, juntei todos os tópicos da palestra que fiz para o Evento Dominação Mundial para Moving Girls. Falei sobre a importância de criar, gerenciar e engajar comunidades para nossos negócios. Vem conferir:

1- Minha trajetória como Community Manager
2- Os 3 pilares de uma comunidade de sucesso
3- Community Canvas – uma ferramenta poderosa para criadores de comunidades

1- Como me tornei uma Community Manager

A história de como me tornei uma community manager é uma jornada interessante. Meu background é em marketing digital e desenvolvimento web.

E já usei minhas habilidades para colaborar com o crescimento de negócios de impacto social como Movimento Black Money,
Reprograma e Diaspora.Black.

Até que um dia uma miga me provocou ao perguntar: por que você não faz pela sua marca pessoal o que você faz pelas marcas das empresas que você colabora? Eu fiquei refletindo sobre essa provocação durante um tempo e fez muito sentido.

Afinal de contas, os conteúdos que eu criava, as palestras que eu fazia, as aulas que eu dava e os resultados que eu gerava, havia criado uma legião de seguidores engajados em minhas redes sociais, principalmente no Instagram e LinkedIn.

E foi assim que nasceu a comunidade quero ser <dev>, onde eu inspiro e ajudo mulheres diversas na transição de carreira para a área de tecnologia.

E em menos de uma semana  já eram 200 mulheres num grupo do Telegram. Em 5 meses foram mais de 1000 plays no Spotify e um alcance absurdo nas redes sociais.

O fato é que pra além de entregar valor, compartilhar experiências e ideais com a comunidade, a minha empresa carrega meu nome, e minha projeção aumentou muito depois da criação da comunidade.

2- Os 3 pilares de uma comunidade de sucesso

Esses são os pilares que usei para a criação da comunidade quero ser <dev>.

1- Identidade

Identidade é a principal razão pela qual sua comunidade pode ser um sucesso.

O estudo global “Invada o futuro” do Facebook IQ apontou que pessoas estão redefinindo a forma como se relacionam e que 73% esperam que as marcas contribuam ativamente à sociedade.

Identidade envolve questões de crenças e influência. Qual é o propósito da sua comunidade existir? Quem são os membros e quais suas crenças? Como sua comunidade pode contribuir na vida das pessoas que fazem parte dela?

2- Experiência

A pergunta que direciona esse pilar é: quais atividades concretas criam valor para a vida dos membros? E a palavra de ordem é: engajamento.

Eventos, meetups, conteúdos, lives, cursos e muito mais. O pilar da experiência nos faz lembrar que cada contato que os membros podem ter com nossa marca pode ser uma experiência inesquecível.

Atenção! Para tornar uma boa experiência os acordos e regras, as experiências compartilhadas entre membros e rituais.

Dessa forma, cada membro vira também um entusiasta e defensor da marca.

3- Estrutura

Gerenciar uma comunidade pequena já é difícil, mas a longo prazo com o crescimento exponencial fica impossível se você não tiver uma estrutura organizacional e de tecnologia.

Como é o seu time? Quem faz o que? Quais tecnologias são utilizadas para comunicar e agregar? Como a comunidade gerencia os dados dos membros? Como é a gestão financeira para a comunidade se manter de forma sustentável?

Existem algumas estruturas mínimas de tecnologia onde você pode reunir sua comunidade: grupos do facebook, slack, discord, grupos do Linkedin, Telegram, WhatsApp, MeetUp, Tribe e muito mais.

Mas já vamos pegar essa referência de dominação mundial que é a Moving Girls criando sua própria plataforma? Onde os 3 pilares para uma comunidade de sucesso estão implementados.

3- Community Canvas

É um framework, ou seja, um modelo, uma ferramenta poderosa pra te ajudar na construção de sua comunidade. Não é nada de outro mundo e você pode hoje mesmo colocar em prática a sua ideia de comunidade.

Em alguns lugares do mundo, são ministrados workshops para ensinar como usar o Canvas. Aproveite que o mundo agora é online e tente participar de algum. Acesse: https://community-canvas.org/

O framework oficial é composto por planilha e guidelines e tem até uma versão traduzida para o português. Mas basicamente você vai construir sua comunidade baseada nos 3 pilares que falamos hoje. Quem lembra quais são? Identidade, experiência e estrutura.

Com o guideline você recebe as perguntas-chave que precisa responder para preencher a ferramenta. Além de ter insigths e reflexões para cada pilar. Você pode usar o Miro, um software para criar e compartilhar templates.

Conclusão

Migas, foi isso que eu preparei pra nosso papo e eu espero de verdade que cada item dessa palestra te ajude a construir relacionamentos, inspirar pessoas e transformar a nossa sociedade.

Agora, a gente se encontra na plataforma Moving Girls, pois eu já criei meu perfil lá e tô amando. rs

Continuem acessando meu Blog e me sigam em minhas redes sociais!

Beijo grande e nos vemos pelo mundo!

 

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Dicas de curso online

Estou estudando em Harvard

Hello, World! É isso mesmo que você leu no título: estou estudando em Harvard. Vou te contar tudinho aqui nesse texto, inclusive, com os links para que você possa se inscrever também.

Mas como tudo nessa vida, a jornada tem muito valor, por isso quero te contar o caminho que percorri até esse ponto da minha carreira.

Me promete que vai ler tudinho e compartilhar com suas migs? Então, vamos lá!

Meu histórico escolar

Antes de começar a falar sobre o curso que estou fazendo em Harvard, quero contar como cheguei até aqui.

Essa é uma história sobre uma mulher preta do interior da Bahia que nunca se imaginou fazendo parte de uma das maiores instituições de ensino do mundo.

Minha educação infantil

Eu comecei a estudar com 2 anos e meio de vida, rs. É verdade, minha mãe me colocou na Creche Escola Municipal São José Operário em Alagoinhas, Bahia, quando eu ainda era um bebê, pois ela precisava trabalhar.

Lembro, vagamente, da minha vó me arrastando pelas ruas de barro pra eu não chegar atrasada.

Lembro também que a educação lá era incrível, tinha as melhores atividades, lembro do cheiro de álcool das tarefinhas copiadas pela máquina de mimeografia, lembro que eu interpretei Emília num musical e lembro que a gente tinha até uma horta.

Como eu amava aquele lugar e todo mundo que contribuiu pra minha educação infantil, estudei lá até a primeira série do ensino fundamental.

Do fundamental ao médio

Da segunda série até o terceiro ano do ensino médio estudei como bolsista numa escola particular chamada IEA, Instituto Educacional de Alagoinhas.

Lá fiz amigos e amigas para a vida inteira, lá me preparei para o vestibular e aprontei todas também, rs.

Foi lá também que tive meu primeiro contato com inglês, espanhol e informática, mas era tudo muito básico. Além de ter sido o lugar onde me apaixonei por história e português. E também tive uma quedinha por matemática e geometria, mas não me sentia muito correspondida, rs.

Pré-vestibular e primeiro emprego

O fato é que quando eu saí do ensino médio, fui morar em Salvador e continuei me preparando para o vestibular mais temido da minha região, curso de direito na UFBA (Universidade Federal da Bahia), foram 2 anos fazendo o cursinho pré-vestibular Grandes Mestres.

Foi também a fase do meu primeiro emprego como atendente de telemarketing. Eu já era uma adulta de 18 anos, morando sozinha na capital e sonhando muito em ter uma carreira de sucesso.

Nossa, amadureci rápido demais! rs

A Graduação incompleta

Resumindo, não passei pra federal por 2 tentativas consecutivas, mudei de cidade mais uma vez e decidi ir morar no Rio de Janeiro, onde meus pais estavam, eu queria recomeçar. E agora, já havia me apaixonado pela área de comunicação.

Tive uma excelente educação nos ensinos fundamental, médio e pré-vestibular. Fiz graduação em marketing, na Universidade Estácio de Sá, mas fui somente até o último semestre.

Em certo momento, eu entendi que não adiantava insistir em um diploma somente pelo papel ou título.

Pois eu sentia que o conteúdo, não era o mesmo que o mercado exigia. Naquela época, o digital já havia explodido e na grade de conteúdos não tinha nenhuma disciplina na área.

Tomei coragem, abandonei o status quo e inciei a minha própria trilha de conhecimento online.

Minha formação com bootcamps e empreendedorismo

Essa fase da minha vida, eu chamo de liberdade. Larguei faculdade, larguei emprego e comecei a estudar online, fiz alguns cursos grátis da Universidade Rock Content e comia com farinha os textos de blog da Resultados Digitais e do Neil Patel.

Mais tarde me tornei agência parceira da RD Station. Eu pegava todo esse conhecimento e aplicava nos meus poucos clientes. Eu estava feliz, mas ainda não era o suficiente. Eu me lamentava muito, pois acreditava que não ter o diploma em marketing me impedia de chegar nos grandes clientes e de palestrar.

Foi então que ouvi uma frase que mudou tudo pra mim: “O universo só diz sim, até pra provar que você não está louca.”

Eu precisava desejar lugares altos, mesmo sem o tal diploma. E eu fiz isso. Me juntei com alguns mentores, pessoas negras que estão abrindo caminho para outras tantas como eu.

E foi num curso de programação para não programadoras, com uma sala repleta de mulheres negras, que meu ritual de passagem começou. Era a minha tão sonhada carreira de sucesso batendo em minha porta.

Afreektech, foi o primeiro dos bootcamps. Depois disso, mudei pra São Paulo, passei pela Gama Academy, pelo Next, pela Reprograma, pela Digital House, pela MasterTech pelo Origamid e finalmente cheguei em Harvard.

Harvard? Que história é essa?

Queria eu ter dinheiro suficiente pra aplicar e viver presencialmente essa história, num intercâmbio, ia ser incrível. haha

Mas não vamos esquecer, sou uma mulher preta nordestina, não sou herdeira, pelo contrário sou a primeira geração da minha família parte de mãe que não seguiu na carreira de doméstica: minha bisavó era, minha vó era, minha mãe é. Já sobre minha tataravó, não sei nada a respeito, a escravidão deve ter apagado essa história.

Eu me orgulho muito do meu antepassado de mulheres guerreiras, elas me fizeram assim. Minha mãe me dizia na infância: “você vai ser o que eu não fui, você vai ter o que eu não tive.”

Me reinventei por elas e sonhei alto por elas também. Enfim, cá estou fazendo um curso online e gratuito em Harvard. CS50 é o bootcamp de 8 semanas de Ciência da Computação.  

Estou fazendo na versão em inglês, dessa forma aproveito para aperfeiçoar minha escuta do idioma, principalmente, na minha área de atuação. Mas pra quem não tem uma boa base de inglês, pode fazer o CS50 em português aqui.

O que estou aprendendo em Harvard

O CS50 é um curso introdutório de Ciência da Computação. Estou aprendendo os fundamentos e sua aplicação. Aqui tem a tradução do resumo do conteúdo programático:

“Introdução às empresas intelectuais da ciência da computação e da arte da programação.

Este curso ensina os alunos a pensar algoritmicamente e resolver problemas de forma eficiente. Os tópicos incluem abstração, algoritmos, estruturas de dados, encapsulamento, gerenciamento de recursos, segurança e engenharia de software.

As linguagens incluem C, Python e SQL, além da escolha dos alunos de: HTML, CSS e JavaScript (para desenvolvimento web); Java ou Swift (para desenvolvimento de aplicativos móveis); ou Lua (para desenvolvimento de jogos).

Conjuntos de problemas inspirados nas artes, humanidades, ciências sociais e ciências. O curso culmina em um projeto final. Projetado para concentradores e não-concentradores, com ou sem experiência anterior em programação.”

Estou na segunda semana e completamente apaixonada pela energia, didática e empatia do professor David J. Malan. Ele faz as coisas parecerem mais simples e possíveis.

E mesmo que você nunca tenha feito nenhum bootcamp na área ou não queira atuar como desenvolvedora, é uma excelente forma de viver uma transformação de mentalidade e entender o mundo mágico da tecnologia.

É uma fase muito desafiadora pra mim. Se liga nesse assigment da semana 0, onde você grava um vídeo para dizer “olá” e se apresentar para todos os seus colegas de classe:

15 cursos de tecnologia online e grátis de Harvard

Uma coisa é certa, o CS50 é só minha porta de entrada em Harvard. Depois dele, tem mais 15 cursos de computer science, data science e programming que estou de olho e são totalmente gratuitos. 

Conclusão

Foi assim que eu cheguei nessa parte online, grátis e acessível de Harvard. 🙂

Eu queria muito te contar essa história, pois tenho certeza que pode te inspirar a ir mais além. E lembre-se: ” O Universo só diz sim.”

Até o próximo texto!

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Recadinhos

Tô voltando…

Genteee, em breve, estarei de volta com meus artigos. Irei falar sobre: Desenvolvimento Web, Marketing Digital, Gestão de Comunidades, minhas participações em eventos, minhas vivências, empreendedorismo negro, inserção de mulheres diversas na tecnologia e muito mais. Até lá, me acompanhe pelas redes sociais, tô bem ativa por lá!